«Não basta pensar no quê, é preciso equacionar o quando.»
in Amor Urbano de José E. Abreu
(Num momento de fúria literária, o desejo incompreensível pelo conhecimento surge sem explicação. Folheado em pleno voo Fly Niki, «Ricardina decide viver» revelou-se numa realidade mais que actual, eterna! A solidão em contraste com a hipocrisia das sociedades sob a forma de aparência do que é a realidade de cada um de nós e tudo o que tentamos encobrir porque a sociedade rotula como não aceitável ou anormal. «Amor Urbano» inicia-se num roteiro descritivo do que é o sexo entre amantes. Revelando o cinismo presente na cabeça do povo que se alimenta da desgraça alheia e vive infeliz com o sucesso e felicidade do outro. A adrenalina e contentamento face à morte do “nosso vizinho” é explorada ao máximo e os media (cada vez mais) procuram exacerbar o conceito de “desgraça real”. Sem dúvida livros interessantes a ler e relever (para quem já os leu)!)
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